O Avião e o Pássaro

Sempre que perguntam a mim sobre o futuro da inteligência artificial, automação, e como eu creio como será e como podemos lidar com o desenvolvimento dessa tecnologia eu tenho uma analogia que chamo de “o avião e o pássaro” o texto de hoje é sobre isso

Raissa Correia
2 min readJan 18, 2023
Photo by Muhammadh Saamy on Unsplash

No princípio da aviação vimos uma série de experimentos de pessoas tentando criar “máquinas voadoras”, sem ter a solução apresentada a você como temos atualmente, naturalmente nos inspiramos nas aves e com isso observamos uma série de protótipos que se tornaram cômicos com o passar do tempo, tragicômicos porque alguns inventores morreram nessas tentativas.

Caso nunca tenha visto sugiro ver o vídeo abaixo, algumas são tentativas mais similares ao que conhecemos mas algumas antigas dão muita ênfase na importância de bater asas como um movimento essencial para o vôo, alguns acreditavam que era questão de energia bruta, mas após muito estudo foi constatado o princípio fundamental que é sustentação

Imagem obtida do link: https://1.bp.blogspot.com/-gkLfFJjhtO8/U3NhfGCIeNI/AAAAAAAA100/U7eKJsKEYGQ/s1600/Aerodin%C3%A2mica.gif

O que quero dizer com isso é que no que tange a inteligência e a capacidade de fazer máquinas realmente capazes de automatizar qualquer trabalho humano e ir além, é preciso conhecimentos que ainda não temos, ou que ainda não conseguimos aplicar, quase todo grande avanço tecnologico passou pelo momento de entendermos algum princípio fundamental por trás.

A consequência de entendermos esse princípio fundamental são duas:

  1. Tudo que vimos até então, é extremamente simples e fraco perante o que está por vir
  2. Uma inteligência artificial poderosa e sobrehumana não vai parecer em nada com um ser humano da mesma forma que um avião não parece um pássaro.

Sobre o primeiro item, um avião voa até mais rápido que o som, depende do modelo obviamente, e há aviões imensos capazes de levar toneladas e toneladas, mas mesmo sendo possível algo de toneladas voar não vemos aves do tamanho de baleias cruzando os céus, porque o que move a seleção natural do vôo é muito diferente da lei de custo benefício que cria modelos de aviões.

Sobre o segundo item, imagino que ao descobrirmos o que está por trás do aprendizado, do armazenamento eficiente e da consulta eficiente de informações disponíveis numa rede neural, seremos capazes de exceder em milhares ou até milhões de vezes o que a mente humana é capaz de oferecer.

Eu vou continuar esse assunto futuramente em novas publicações, me siga para mais, obrigada e tenha um bom dia.

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Raissa Correia

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